SAÚDE
O ciclo menstrual é uma preparação do corpo feminino para receber o bebê, quando não há fecundação aquilo que podemos denominar de “berçário”, que é preparado para o recebimento do feto, se desfaz e é eliminado na menstruação. A primeira menstruação recebe o nome de menarca, demora de 3 meses a dois anos para que o ciclo menstrual se regularize. A menstruação regulada dura de 2 a 6 dias, mas varia de mulher para mulher. Caso o fluxo menstrual permaneça acima de 6 dias, a mulher deve recorrer ao médico para que investigue os motivos, normalmente a mulher elimina cerca de 70 a 120 ml de sangue.
O ciclo menstrual tem a duração de 28 a 31 dias. Durante a menstruação cerca de 50% das mulheres têm dismenorréia, ou seja, cólica menstrual. Sendo uma das principiais queixas da mulher. O principal sintoma da dismenorréia é a dor na barriga ou no baixo ventre, normalmente aparece junto ou horas antes da menstruação. De um modo geral a região do abdômen fica bastante dolorida, sendo acompanhada de certos sintomas como, por exemplo, enjôos, vômitos, diarréia, dor de cabeça, nervosismo, desmaios, cansaço, entre outros.
No tratamento da cólica menstrual podem ser usados antiinflamatórios não-esteróides (AINEs), dependendo do caso até pílula anticoncepcional. Como a cólica não é uma doença, ela também não têm cura, pois é uma reação normal do organismo feminino, de forma que os remédios têm capacidade apenas de amenizar os sintomas. A menstruação dura, aproximadamente, até os 48 anos de idade, período em que se inicia a menopausa.
Cólica menstrual
A cólica menstrual, também chamada de dismenorreia, é uma dor uterina que pode ocorrer antes ou durante o período menstrual. Normalmente, a menstruação com muita dor impede que a mulher realize suas atividades diárias, desencadeando, portanto, sérios problemas, que afetam a vida pessoal e até mesmo profissional. Esse quadro pode repetir-se continuamente, uma vez que a dismenorreia ocorre de modo cíclico.
→ Como é a dor da cólica menstrual?
A dor causada pela dismenorreia apresenta-se na forma de cólica e pode ser branda, causando apenas desconforto, ou intensa. Essa dor geralmente atinge a região do baixo-ventre ou a região lombar. Além da dor característica, cerca de 50% das mulheres reclamam de náuseas, vômitos, diarreias, nervosismo, tonturas, desmaios, dores de cabeça e nas mamas e inchaço.
Vale frisar que a cólica menstrual não é exclusividade de poucas mulheres. Estima-se que 90% das mulheres já passaram por esse problema em algum momento da vida, e essa dor pode durar por mais de um dia. Já a sua intensidade pode ter relação com problemas como tabagismo, alcoolismo e obesidade.
→ Dismenorreia primária e secundária
A dismenorreia pode ser classificada em primária ou secundária:
- A primária, que também pode ser chamada de intrínseca, essencial ou idiopática, é aquela menstruação dolorosa que ocorre quando a paciente não apresenta nenhum problema pélvico ou outra condição orgânica. Esse tipo de cólica é causado pelo aumento de substâncias conhecidas como prostaglandinas, que são responsáveis por causar vasoconstrição e contração muscular. Geralmente ela ocorre com maior intensidade no início dos ciclos menstruais, diminuindo com a idade ou mesmo com a gravidez.N
- A dismenorreia secundária está relacionada com problemas que causam alteração no sistema reprodutivo e geralmente acomete mulheres mais velhas, com idade entre 30 e 40 anos. Normalmente a dismenorreia que começa após dois anos da primeira menstruação tem causa secundária. Entre esses problemas, podemos citar anormalidades na anatomia do útero e da vagina, endometriose, miomas, infecções pélvicas, anticoncepcionais e uso do DIU.
→ Tratamento da cólica menstrual
A cólica menstrual é tratada geralmente com anti-inflamatórios não hormonais, os quais bloqueiam as prostaglandinas. Eles devem ser administrados antes ou durante os dias de menstruação. Entretanto, existem outras formas de tratamento, como o uso de anticoncepcionais, dieta apropriada, bolsa de água quente, massagem e exercício físico, o qual leva ao aumento da vasodilatação. Vale frisar que, quando a dismenorreia tem causa secundária, o tratamento volta-se para o problema que está desencadeando a dor.
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